A
sociedade ocidental, desde antes do Iluminismo, vem equipando indivíduos com
inúmeras maneiras para a construção de suas noções de si mesmos. Inverdade
seria dizer que a sociedade moderna não tenha se tornado obcecada pela idéia de
"identidade" quando o mecanismo que move o sistema gira em torno da
constante construção do eu. Que possuímos inúmeros modelos e tendências de persona não é, de fato, novidade. O fato é que
a epigênese da identidade humana continua sendo disputada por várias correntes
de pensamento. Os ciêntistas sociais afirmam que a pessoa é um produto
social, pois o mesmo adquire identidade à partir da experiência e incorporação
dos papéis sociais.
Entretanto, as ciências cognitivas afirmam que o cerne de quem somos reside unicamente em nossos genes e que tudo o que podemos fazer é apenas transformar aquilo que já somos. De fato a ciência cognitva dá prova sobre o papel desempenhado pelos nossos genes no processo da construção da identidade humana, mas uma coisa é certa ela não é ausente de práticas culturais. Pois se fosse é certo que seríamos completamente desprovidos de originalidade.
Apesar do fato de que não se deve ignorar o papel de nossas células na determinação de quem somos, nossas concepções aparentemente naturais e auto-evidente de nossos egos são, na verdade, artefatos de uma longa e variada história social. O filósofo americano George Herbert Mead afirmou que "o eu é algo em constante desenvolvimento; que não está inicialmente lá, no nascimento, mas surge no processo da experiência social". De alguma forma, apesar da capacidade mental inata do ser humano, o ambiente e a cultura do qual o mesmo está inserido ultrapassa o processo cognitivo, influenciando assim de forma mais impactante o indivíduo - deste modo pensava um dos psicólogos mais eminentes no estudo do desenvolvimento da personalidade humana, o russo Lev Vygotsky.
Um texto rosacrucianista que li outro dia dizia que "há grande tendência em admitir que tudo é resultado de qualquer coisa pré-existente. Isso, todavia, constitui grande equívoco e desconhecimento das leis que regem a evolução em todos os níveis. Pois se assim fosse a Terra seria um painel por demais monótono e desolador, habitada por seres estereotipados, como que saídos de uma linha de montagem de uma indústria" - qualquer semelhança não é mera coincidência, que o diga os cabeças da engenharia social. Nascemos capazes, aprendemos a ser aquilo que somos através daquilo que decidimos acreditar e atribuir valor. Por isso, mais do que nunca, é preciso observar com mais cuidado aquilo que entra tanto quanto o que sai.
Entretanto, as ciências cognitivas afirmam que o cerne de quem somos reside unicamente em nossos genes e que tudo o que podemos fazer é apenas transformar aquilo que já somos. De fato a ciência cognitva dá prova sobre o papel desempenhado pelos nossos genes no processo da construção da identidade humana, mas uma coisa é certa ela não é ausente de práticas culturais. Pois se fosse é certo que seríamos completamente desprovidos de originalidade.
Apesar do fato de que não se deve ignorar o papel de nossas células na determinação de quem somos, nossas concepções aparentemente naturais e auto-evidente de nossos egos são, na verdade, artefatos de uma longa e variada história social. O filósofo americano George Herbert Mead afirmou que "o eu é algo em constante desenvolvimento; que não está inicialmente lá, no nascimento, mas surge no processo da experiência social". De alguma forma, apesar da capacidade mental inata do ser humano, o ambiente e a cultura do qual o mesmo está inserido ultrapassa o processo cognitivo, influenciando assim de forma mais impactante o indivíduo - deste modo pensava um dos psicólogos mais eminentes no estudo do desenvolvimento da personalidade humana, o russo Lev Vygotsky.
Um texto rosacrucianista que li outro dia dizia que "há grande tendência em admitir que tudo é resultado de qualquer coisa pré-existente. Isso, todavia, constitui grande equívoco e desconhecimento das leis que regem a evolução em todos os níveis. Pois se assim fosse a Terra seria um painel por demais monótono e desolador, habitada por seres estereotipados, como que saídos de uma linha de montagem de uma indústria" - qualquer semelhança não é mera coincidência, que o diga os cabeças da engenharia social. Nascemos capazes, aprendemos a ser aquilo que somos através daquilo que decidimos acreditar e atribuir valor. Por isso, mais do que nunca, é preciso observar com mais cuidado aquilo que entra tanto quanto o que sai.
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